Roberto Tito Falcão

O local fica a aproximadamente 1 hora de São Paulo. Estrada tranquila, seguindo o GPS. Infelizmente, a experiência ficou bem longe da expectativa. Acho curiosa a avaliação de algumas pessoas. Parece que estamos falando de locais diferentes. A entrada do local já é confusa. Tem uma placa indicando a entrada social mais adiante, mas não há qualquer sinalização depois. Fique atento. É um portão de ferro laranja, sem placa ou indicação. Também dá para entrar pela primeira entrada, de serviço, mas só descobrimos depois. O local é bem simples. Tem alguns bichos, mas sem interação. Curiosidade para a Casa dos Coelhos, onde não há coelhos, apenas galinhas. Reservamos para as 12h e fomos avisados que só seriam tolerados atrasos de até 20min. Chegamos pontualmente e ficamos esperando a equipe terminar de arrumar o almoço (+- 12h25). Podem ser mais tolerantes ou menos “brutos” no discurso se o próprio local não é pontual. O buffet é variado, mas achamos que faltou tempero na comida. O preço é bom, 50 reais por adulto e 30 para crianças até 11 anos, mas a expectativa estava mais alta. Se você se incomoda com animais, esteja preparado para os gatos e cachorros pedindo comida na mesa. Por mais rústico que seja (e adoro animais), acho que há momento para cada coisa. Para coroar, um homem (que me parece que trabalha lá) terminou de comer e acendeu um cigarro. O local é bastante arejado, mas é um restaurante. A fumaça veio toda em cima de nós enquanto ainda estávamos comendo. Absoluto desrespeito dele e do pessoal do restaurante em permitir isso. Depois de comer, descemos para esperar o horário do nosso passeio. Nos entregaram uma prancheta com um termo bem simples e só. Curioso terceirizarem a responsabilidade, mas não oferecem nenhuma instrução ou equipamento de segurança (capacete, por exemplo). O banheiro estava bastante sujo, sem papel toalha e sem sabonete líquido. Se é para fazer algo aberto ao público e se querem atrair novos clientes, falta muito ainda. O guia não se apresentou para nós, simplesmente foi na frente sem se preocupar muito com a habilidade das duas crianças que estavam no grupo. Uma delas não fazia ideia de como lidar com o cavalo. Como a trilha é estreita, o guia não tinha nem como voltar para ajudar. Ficava falando de longe e a menina tentando lidar com a situação. Os cavalos são levemente rebeldes. Não achei adequados para um passeio com pessoas que não sabem andar a cavalo. Talvez fosse o cansaço deles em um dia muito quente. O próprio cavalo do guia o derrubou quando chegamos perto da represa. Inadmissível na minha opinião. Não houve interação com o guia em momento algum; ele não explicou nada, não mostrou nada... zero relação com o grupo. Falta treinamento e falta muito para profissionalizar o passeio. Saímos de São Paulo para dar uma voltinha de cavalo. Muito sem graça, infelizmente. A trilha é simpática, mas bastante sem graça também. Talvez, se o guia destacasse alguma curiosidade, seria mais interessante. Você vai e volta pelo mesmo trajeto que é bastante curto e só observa a represa durante um período. Não é uma volta pela represa como tínhamos entendido. No retorno, pegamos um trecho da estrada. O guia simplesmente continuou indo na frente. Eu avisei as meninas que vinham atrás para encostarem, pois vinha um carro.

O restaurante é simpático, preços muito bons. A comida é preparada rapidamente. Muito saborosa. Precisam de atenção aos detalhes. Falta simpatia nos garçons. São preparados para trabalhar em linha de produção. Não têm cuidado na colocação dos talheres na mesa. Quase jogam. Não se apresentam, não olham nos olhos. Com um pouco de cuidado e treinamento, o restaurante pode ficar muito bom. Pedimos 3 sucos. O garçom jogou 5 canudos na mesa. Isso é custo para vocês. O peixe é saboroso, mas tem muita espinha. O hamburguer é bem ruim.